[:pb]O termo “Inteligência Emocional” surgiu em 1990, em um artigo escrito por Peter Salovey e John D. Mayer. Cinco anos depois, Daniel Goleman lança o best seller “Inteligência Emocional: a teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente”, expandindo os conhecimentos da área e sendo reconhecido como o “pai” da Inteligência Emocional.
Mesmo sendo difundido há pouco mais de 30 anos, esse conjunto de habilidades socioemocionais vem ganhando cada vez mais popularidade e relevância nos dias atuais, não só por conta da pandemia, mas devido à transformação digital acelerada que o mundo já enfrentava antes dessa situação atípica. Saber perceber e gerenciar as emoções – que é a definição simplificada de Inteligência Emocional – vem sendo um desafio de muitos para conseguir lidar com essa enorme quantidade de estímulos que recebemos a todo momento.
Imagino que, durante esta leitura, você esteja recebendo mensagens via WhatsApp, e-mails, absorvendo sons diversos, sentindo diferentes aromas, enfim, captando uma quantidade significativa de informações por meio dos seus sentidos ativos, que podem estar não só atrapalhando sua concentração, mas também ativando emoções que alteram seu estado emocional. O desequilíbrio emocional vem da nossa incapacidade de lidar com gatilhos que ativam emoções e sentimentos desagradáveis, influenciando em comportamentos inadequados.
Mas como lidar com tantos estímulos e, enfim, aumentar o nível de Inteligência Emocional?
Essa resposta é única para cada pessoa, exigindo reflexão e tomada de decisão para avaliar quais estratégias realmente funcionam para esse gerenciamento mais assertivo das emoções. Comprovações científicas apontam alguns caminhos, como exercícios físicos e meditação, que podem alterar nossa “química mental”, promovendo mais bem-estar e autocontrole. Mas, volto a dizer, a estratégia que funciona para mim não necessariamente pode funcionar para você.
Autoconhecimento, então, é a chave para aumentar o nível de Inteligência Emocional. Um começo interessante é encontrar respostas para algumas questões simples e profundas, como:
Somente essas questões já exigem muita reflexão e podem nos ajudar a descobrir o que de fato funciona para termos mais equilíbrio emocional. É uma jornada simultânea e contínua – a do autoconhecimento e da Inteligência Emocional -, pois, com o passar do tempo, novos desafios surgem e vamos nos transformando. E nossa transformação impacta diretamente na transformação do mundo, gerando novos desafios e tornando esse um ciclo constante para o nosso desenvolvimento.
Se você quer ampliar o nível de Inteligência Emocional, olhe mais profundamente para si e não se esqueça, também, de enxergar mais profundamente o próximo. Saber gerenciar melhor as emoções é um processo que anda de mãos dadas com a tal da empatia. É conexão individual e coletiva. É evolução do todo.
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