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A AFESU promoveu a pesquisa “O jovem CDE e a educação profissional”, em parceria com o Instituto Plano CDE e o Instituto Carlyle Brasil, com o objetivo de conhecer o jovem das classes C, D e E e assim intervir positivamente em seu processo de formação educacional e de entrada no mundo do trabalho. “O estudo mostrou que a AFESU está no caminho certo e nos trouxe segurança para investir em frentes de trabalho que apareceram como urgentes para o público com o qual trabalhamos”, diz Fernanda Figueiredo, Diretora Executiva da AFESU.
Além de analisar dados secundários, como os da PNAD/IBGE 2015 e de outros estudos sobre o tema, a pesquisa realizou uma etapa quantitativa com coordenadores, professores e jovens de 14 a 18 anos de bairros da grande São Paulo, com a colaboração das unidades AFESU Veleiros, AFESU Moinho e do Centro Educacional Assistencial Profissionalizante (CEAP).
Alguns dos dados mais relevantes da pesquisa são os desafios que o sistema educacional público enfrenta em relação a atraso escolar, evasão e baixo conhecimento dos alunos. O índice de meninas de 19 anos que não estudam nem trabalham é de 45%, sendo a gravidez na adolescência o principal motivo apontado. Entre os homens, esse índice cai para 30%. Além disso, 37% dos jovens entre 15 e 17 anos dessas classes sociais sai do Ensino Médio com conhecimento inadequado para sua idade escolar – apenas 9% tem conhecimento suficiente em Matemática e 27% em Português. “A estratégia que a AFESU implementou em 2017 vem ao encontro dessas demandas, uma vez que estamos investindo em projetos para alunas mais novas para poder suprir o quanto antes essa defasagem escolar”, diz Fernanda.
Outro ponto de vista apresentado pela pesquisa é do mercado de trabalho em relação aos jovens. O universo profissional exige habilidades que eles ainda não apresentam, como postura profissional, falar em público, fazer apresentações, mandar um e-mail formal e utilizar o excel. “Ficamos felizes em saber que essas habilidades demandadas são trabalhadas em nossa metodologia pedagógica. A preceptoria se mostra uma ferramenta muito eficaz, pois é nela que conseguimos trabalhar as habilidades socioemocionais das jovens, bem como seu projeto de vida”, diz Fernanda.
A pesquisa mostrou também que os cursos extracurriculares mais valorizados por eles são os que preparam para o mundo do trabalho, sendo idiomas e informática os apontados por mais de 70% dos jovens entrevistados. Além disso, o Ensino Técnico apareceu como uma frente que faz a diferença na vida do jovem, mas sua oferta ainda é muito limitada. Os cursos que aparecem com maior potencial de vagas no mercado de trabalho são atividades de atenção à saúde humana, fabricação de produtos alimentícios e serviços da tecnologia e da informação. “Estamos nos preparando para ampliar o trabalho na área da gastronomia e em 2018 vamos lançar um novo curso nesse setor. Além disso, vamos dar início a um projeto de Gestão e Tecnologia, o que atende aos indicadores da pesquisa”, diz Fernanda Figueiredo.
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AFESU promotes a research “O jovem CDE e a educação profissional” (CDE youngster and the professional education), a partnership with Instituto Plano CDE and Instituto Carlyle Brasil, aiming to get to know youngsters from Social Classes C, D and E (Lower classes in Brazil) and, thus, positively intervening in their process of educational formation and starting at the job world. “The study showed that AFESU is in the right way and brought us security to invest in work fronts that appear as urgent to the public who we work with”, says Fernanda Figueiredo, CEO at AFESU.
Besides analyzing secondary data, such as the ones from PNAD (National Sample Survey of Households)/IBGE 2015 (Brazilian Institute of Geography and Statistics) and from other studies about the theme, the research accomplished a quantitative step with coordinators, teachers and youngsters from 14 to 18 years old from neighborhoods of São Paulo metropolitan area, with the help of AFESU Veleiros, AFESU Moinho and Centro Educacional Assistencial Profissionalizante (CEAP – Professionalizing Assistant Educational Center).
Some of the most relevant data of the research are the challenges that the public educational systems face regarding school delay, evasion and low knowledge of students. The number of 19-year-old girls who do not work or study is 45%, and the main reason shown in the research is pregnancy in adolescence. Among men that number drops to 30%. Furthermore, 37% of youngsters between 15 and 17 years old from those social classes leave High School with inadequate knowledge to their school age – only 9% of them have enough knowledge of Mathematics and 27% of Portuguese. “The strategy AFESU implemented in 2017 meets such demands, once we have been investing in projects for younger students to be able to make up for the school deficit”, says Fernanda.
Another point of view shown by the research is the job market regarding youngsters. The professional universe demands skills they do not have yet, such as professional posture, speaking in public, doing presentations, sending a formal e-mail and using Excel. “We are happy to know those skills demanded are worked within our pedagogical methodology. Preceptory is shown to be a very efficient tool, it is in it we are able to work the social-emotional skills in the youngsters, as well as their project of life”, says Fernanda.The research also showed that the most valued extracurricular courses are the ones that prepare them to the job world, being language and informatics preferred by over 70% of the youngsters interviewed. Furthermore, Technical Education came as a front to make a difference in the youngsters’ lives, however, its offer is still very limited.
The courses that come with the highest potential of job openings in the job market are activities related to the human health, food manufacturing and information technology services. “We have been preparing ourselves to expand the work at the gastronomy area. In 2018 we are going to launch a new course in that area. Also, we are going to start a new course on Management and Technology, which meets the indicators of the research”, says Fernanda Figueiredo.
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